O vento que soprava meu rosto
Trouxe até meus pensamentos
Um pouco de um tempo que ficou lá no passado
Onde minhas lembranças se misturavam
Num vai e vem sem coordenação
Um tempo de silencio e solidão
Um tempo de medos e incertezas
Onde minhas palavras voavam sem destino
Sem rumo, sem esperança de chegar a lugar algum...
O vento que agora sopra meu rosto
Traz-me um gosto de recomeço
Onde minha vida se motiva
Onde toda janela que se abra
Traga-me cheiro e sabor, beleza e cor.
Um anjo de luz e calor
Que me ofereça um colo
Onde eu possa deitar meu corpo
E poder sonhar sem medo de acordar
novembro de 2011, Celso Carneiro