rabisquei minha história como num conto de cordel,
descrevi meus amores em letras enfeitadas e grandes,
como quem exibe um grande troféu,
desenhei lágrimas caindo como chuva,
esbocei sorrisos, como um sol, brilhando no azul do céu,
tracei retas em sentimentos curvos
escorreguei em linhas parei em pontos,
segui meu caminho buscando respostas para minhas interrogações
escrevi poemas, li versos tristes e alegres
assiti romances com os meus olhos de poeta
ouvi baladas, chorei melodias e cantei canções...
Transformei a minha vida, em amores e paixões,
em versos, poemas, cantigas e bordões,
Sou poeta, sou amante, sou caneta, sou papel...
Celso, março de 2010.